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11 setembro 2015
04 setembro 2015
02 setembro 2015
EDITORIAL "JORNAL DA MEALHADA"
EDITORIAL
Numa cerimónia sem pompa e
circunstância mas com muito significado evocativo e sentimental foi feita a
inauguração do ARQUIVO DO JORNAL DA
MEALHADA marcando assim de forma indelével os trinta anos do nosso jornal.
A presença de “velhos” directores
e a evocação de outros que já nos deixaram mas cuja acção jamais poderá ser
esquecida pelo que fizeram em épocas tremendamente difíceis, desbravando
caminhos sinuosos e lutando para que a Mealhada mantivesse vivo o sonho de ter
uma voz activa e independente, sensibilizou-nos.
É verdade que hoje a acção
que temos desenvolvido, com muita doação apesar da não omnipresença que seria
sempre um valor acrescentado para a concepção das edições que se sucedem, só é
possível graças à colaboração dedicada e interessada da Mónica e do Rogério.
Nunca um jornal no nosso País teve uma equipa tão reduzida para o muito que
diariamente tem que ser feito procurando responder minimamente às exigências de
quem nos lê. Sendo os meios tecnológicos hoje utilizados uma ferramenta a ter
em conta e que torna mais ágil toda a concepção e execução de um jornal, não é
menos verdade que estes trabalhadores têm feito o milagre de conseguir
desempenhar mais do que uma função estando presentes, quem o imaginaria, em
mais do que um acto ao mesmo tempo…
E nunca poderemos esquecer o
magnífico contributo da excelência dos artigos dos nossos dedicados
colaboradores.
Apesar de, como é lógico, a
renovação tecnológica não tenha sido a desejada, há que ter em conta o
equilíbrio orçamental, algumas inovações foram sendo introduzidas que vieram
dar um cunho mais actual ao nosso JM de que destaco a impressão de todas as
páginas a cores.
O arquivo do JM que teve
como principal responsável a Cláudia Emanuel é uma obra de difícil execução mas
que resultou num excelente contributo não só para a memória do jornal mas
sobretudo para a preservação histórica da MEALHADA. Se hoje o reconhecemos os
vindouros irão agradecer a oportunidade que a Santa Casa da Misericórdia da
Mealhada lhes proporcionou permitindo a condensação em reduzido espaço de um
manancial de elementos de carácter informativo sobre o que ao longo de décadas foi
construindo a sua terra.
No suceder ininterrupto do
tempo temos a certeza que depois de nós outros virão que farão mais e melhor
sempre com o objectivo de reafirmar o que o ESTATUTO EDITORIAL expressa:
“Defender a liberdade de expressão e
pensamento, que consideramos integrada nos direitos fundamentais dos cidadãos,
pugnando por uma informação livre e pluralista, essencial à prática da
democracia, nos termos constitucionalmente consagrados, comprometendo-nos a
assegurar o respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissional
dos jornalistas, assim como pela boa fé dos leitores.”
Braga da Cruz
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