25 novembro 2015

JORNAL DA MEALHADA



EDITORIAL
Ontem, já passaram três fugidios anos, tive o prazer de ser convidado pela Direcção da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada para director deste jornal. Um jornal que sempre procurou , cumprindo o seu ideário, servir com isenção e verdade as gentes desta simpática cidade bairradina. Aceitámos por dever de consciência participativa e pelos laços de amizade que me ligam às gentes que este órgão de comunicação social serve.
Dar continuidade a um trabalho que gente de grande qualidade e cheia de afectos construiu através dos anos não se adivinhava tarefa fácil. Mas com a dedicação dos trabalhadores                  mais intimamente ligados à feitura do jornal, Mónica e Rogério, e muitos colaboradores de inexcedível  dedicação de que, sem querer ferir susceptibilidades, sou obrigado a destacar o Afonso Simões, Ferraz da Silva, Manuel Balsas, Herminio Pires, Renáto Ávila , João Frada, Daniel Vieira, Nuno Canilho, Cláudia Emanuel, José Carlos Pereira e muitos outros, conseguimos, dentro das possibilidades, melhorar a qualidade da imagem gráfica que agora nos oferece um jornal com vinte e quatro páginas a cores, com um conteúdo equilibrado e uma informação sólida e diversificada . Obrigado a todos pelo excelente trabalho que realizaram com total independência e muita dedicação.
Com empenhamento suplementar mantivemos algumas das acções emblemáticas do jornal como  por exemplo o patrocínio do CARNAVAL da BAIRRADA com a publicação do suplemento ABRE-ALLAS; nas últimas eleições para a CM da Mealhada promovemos um debate público  entre todos os candidatos com reportagem jornalística e radiofónica; através de protocolos estabelecidos com BAIRRADA TV e RÁDIO CLUBE DA PAMPILHOSA projectámos ainda mais o conteúdo das nossas páginas que tiveram sempre o suporte em primeira linha da nosso página on-line; O FRONTAL, um jornal elaborado a pensar sobretudo na cobertura dos acontecimentos de Penacova e Mortágua manteve  sempre uma actividade regular no formato on-line; passámos a integrar um suplemento mensal elaborado pela CM da Mealhada;patrocinámos a apresentação e edição de livros de autores bairradinos e nacionais; estivemos na cobertura dos acontecimentos mais relevantes para o concelho da Mealhada deles dando conta aos nossos leitores espalhados um pouco por todo o mundo e ciosos de saber o que se passa no dia a dia da terra que os viu nascer; utilizámos outros meios colocados à nossa disposição pelas redes socias para divulgar o nosso jornal. E, como tempo de evocação, ficamos por aqui.
Chegou o momento de, por motivos de ordem pessoal, solicitar a quem tão gentilmente me convidou para esta gratificante missão, a “dispensa” do encargo assumido. Agradeço penhoradamente que tenham compreendido e aceite o meu pedido, só agora concretizado dado  que a continuidade está assegurada (vão ver que muito bem). Passarei pois de director a modesto, mas interessado e participativo, colaborador.
Levo a todos no coração e continuarei sempre ao serviço da Mealhada e das suas gentes no que modestamente possa ser útil para esta comunidade pujante e com gente que luta por um futuro mais risonho para todos. Bem hajam.   
Permito-me terminar este meu último editorial citando Miguel Torga:
“Que belo é ter um amigo! Ontem eram ideias contra ideias. Hoje é este fraterno abraço a afirmar que acima das ideias estão os homens. Um sol tépido a iluminar a paisagem de paz onde esse abraço se deu, forte e repousante. Que belo e que natural é ter um amigo!”
Braga da Cruz

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